ECONOMIA DOMÉSTICA

Um dos temas mais importantes da atualidade e ao mesmo tempo pouco discutido pelas famílias é a economia doméstica.
Por conta de frenéticas e sistemáticas ações do "marketing", comprar, comprar e comprar tem sido praticamente a única coisa que as mídias estão disseminando. Mesmo ainda em meio a entretenimento, notícias, a mensagem do compre, compre, compre quando não está explícita, está implícita, sugerindo sempre para que algo compremos, desde produtos e serviços básicos até coisas completamente desnecessárias. Mas, é assim mesmo. O objetivo do "marketing" não é vender coisas que atendam as nossas necessidades, e sim simplesmente criar necessidades em nossas mentes para que compremos. Sorrateiramente, discretamente vão invadindo a nossa mente sem percebermos, e muitos nunca percebem, pois, atribuem seus problemas financeiros ao ganhar pouco, e normalmente não ao gastar muito. Com isso, é imprescindível discutamos sobre a economia doméstica, lembrando a raros e excelentes economistas que não possuem espaços nas mídias quando nos recomendam para que rasguemos nossos talões de cheques, picotemos nossos cartões de crédito, rompamos com todas as instituições financeiras e só compremos quando tivermos dinheiro. Financiamento ou crediário para realizar "sonhos" normalmente tem virado pesadelo para muitos, pois, se é certeiro o valor das parcelas e você terá de pagar fielmente, o que se não, sofrerá "severos" prejuízos, seus ganhos poderão variar, diminuir, ainda que seus proventos sejam fixos. Provento pode ser fixo e até crescente, mas, variáveis que não provisionamos e nem controlamos podem surgir a qualquer momento, desbancando por completo nosso "planejamento econômico", onde daí surgem várias outras problemáticas que chegam a afetar gravemente a saúde biopsicossocial da pessoa quando não mesmo a leva até morte. Pode parecer dramático, mas,  quantas pessoas você conhece que desenvolveram um quadro depressivo e até suicidaram após iniciar uma crise financeira?
Com base nisso, trataremos aqui de alguns tópicos bem simples que ajudará a termos uma economia bem equilibrada, sem esforço, sem estresse, com muita saúde financeira, apenas seguindo algumas dicas, que são:

1°- Jamais compre algo sem antes ter o dinheiro. Compreenda que a compra a crédito é a maior ilusão do comprador, pois, ele compra sem ter dinheiro, está assumindo riscos completamente desnecessários e sempre pagará mais caro;

2°- Cuidado ao comprar objetos gastadores, que sempre incidem na necessidade de comprar mais.
Todo mundo acha legal ter um "WhatsApp", não é mesmo? O que poucos sabem é que ao criar uma conta de "WhatsApp" ele também firmou uma compra continuada de "Smartphones", pois, estes ficarão obsoletos em breve e só conseguirão manter a conta de WhatsApp se trocar o equipamento com uma certa frequência. Sem perceber, você fica subjugado à compra de um equipamento que, pra ser bom, custa no mínimo um salário mínimo;

3°- Rompa com todas as instituições financeiras. Só fique com aquela a qual você é "obrigado". Naqueles casos em que você recebe pelo banco. Opte sempre por uma conta salário, sem custo e sem qualquer serviço que te gere custo. Opte por comprar no dinheiro e não em cartão de crédito ou débito, quando puder, assim estará economizando em média 5%. Lembre-se sempre que banco serve de verdade apenas para quem tem muito dinheiro;

4°- Compre apenas o legitimamente necessário. Isso quer dizer que eletrodomésticos, roupas, e muitas outras coisas do gênero são legitimamente desnecessárias. Compre eletrodomésticos ou roupas novas apenas quando tiver "dinheiro em caixa", está sobrando depois de ter pago todas as contas necessárias e legitimamente necessárias, como alimentação, habitação e saúde;

5°- Uma vez que você acostuma-se a comprar apenas com "dinheiro em caixa", você vai simplificando a maneira de lidar com suas finanças, tudo vai ficando mais simples, mais visível, mais fácil de planejar e de gerir, e com isso sua saúde financeira vai sempre melhorando. Chega um momento que você simplesmente começa perceber que parece que o dinheiro aumenta. Na verdade ele nunca aumenta e nem diminui. É sua frenesi em comprar que vai se modificando em compra consciente. Isso quer dizer que você vai deixando de ser controlado pelo dinheiro, e sim que o dinheiro vai passando a ser controlado por você. E isso vai te fazer muito bem.

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